Ao fazer o balanço do primeiro ano do programa Saúde Não Tem Preço, a presidente Dilma Rousseff disse hoje que 7,8 milhões de diabéticos e hipertensos receberam medicação gratuita no país. Apenas em janeiro deste ano, 3,2 milhões de pessoas tiveram acesso gratuito aos remédios por meio do programa Aqui Tem Farmácia Popular.
"Há um ano, quando o usuário ainda pagava 10% do valor do remédio, esse número era bem menor - eram 853 mil pacientes -, ressaltou, em seu programa semanal Café com a Presidenta. Segundo Dilma, a falta de dinheiro não é mais motivo para que os pacientes interrompam o tratamento. Ao todo, 20,3 mil farmácias em 3,2 mil municípios fazem a distribuição da medicação.
Além de remédios para tratar a pressão alta e o diabetes, os locais oferecem remédios com descontos de até 90% para asma, colesterol alto, osteoporose e rinite. É possível ter acesso também a anticoncepcionais e fraldas geriátricas.
"No ano passado, o Farmácia Popular chegou a 781 municípios que não tinham nenhuma farmácia credenciada no programa. O Ministério da Saúde identificou onde está a população mais pobre, tanto nas grandes cidades como no interior do Brasil, e está estimulando o credenciamento de novas farmácias nesses municípios", destacou a presidente.
Este ano, segundo Dilma, a previsão é que sejam investidos R$ 7,7 bilhões apenas na compra de medicamentos. Ela lembrou que o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou, no ano passado, 8,4 mil internações a menos de pacientes com hipertensão e 2,7 mil a menos de pessoas com diabetes.
"Outro resultado importante do programa foi o aumento do controle da distribuição dos medicamentos. Quando uma pessoa pega o remédio, a farmácia tem que tirar uma cópia da receita, com o registro do médico e o CPF do paciente para o controle do Ministério da Saúde", completou Dilma.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Quaquá é réu em 7 ações no TJ
Alvo de diversas denúncias da oposição, o prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT), está na mira da Justiça em pelo menos sete processos. Todos eles foram movidos pelo Ministério Público, através Vara de Tutela Coletiva em Defesa da Cidadania de Niterói, que responde também pelo município vizinho. Os processos derivam de ações civis públicas movidas pelo MP com denúncias de superfaturamento em obras, licitações sob suspeita e promoção pessoal com dano aos cofres públicos. Nesta última acusação, existem três processos de improbidade administrativa.
Fonte: São Gonçalo On Line
Fonte: São Gonçalo On Line
Paulo Maurício denuncia: R$ 1,7 milhão por km de pavimento em Maricá
O vereador Paulo Maurício Duarte (PRB), ex-presidente da Câmara de Maricá acusa o prefeito Washington Quaquá de superfaturamento nas obras de pavimentação da Estrada de Itaipuaçu e da Rua Professor Menezes (antiga Rua 1). Segundo o vereador, a obra foi licitada em R$ 24 milhões para pavimentação de 14 km, ou seja, R$ 1,7 milhão por km asfaltado. De acordo com Paulo Maurício o processo licitatório beneficiou a empresa paulista Equipav, que teria sido uma das doadoras da campanha do prefeito nas eleições de 2008. A denúncia foi feita durante sessão da Câmara Municipal.
Assim como o vereador, moradores de Itaipuaçu também criticam a obra de pavimentação que está sendo feita nestas duas ruas. Para o o vendedor de peças mecânicas, Thiago Santana, 26 anos, o trabalho dos operários, iniciado em agosto do ano passado, está causando vários transtornos no bairro.
“O que está sendo feito é horrível. Não conseguimos passar com o carro. O asfalto feito desaparece depois de uma ou duas semanas. Está tudo uma porcaria”, reclamou o vendedor.
Por sua vez, a Prefeitura de Maricá informou que a empresa escolhida já recebeu cerca de R$ 9,6 milhões pela obra. O governo municipal explicou ainda que na pavimentação é aplicada uma base de 25 cm de cimento misturado com o antigo asfalto, que é raspado. O procedimento, mais duradouro, é o mesmo usado nas melhores rodovias de São Paulo.
Denúncias - Além de Paulo Maurício Duarte, outro integrante do legislativo maricaense também apresentou denúncias contra licitações feitas pelo chefe do Executivo. Na semana passada, o vereador Uiltinho Viana (PSB) entregou ao Ministério Público um dossiê mostrando irregularidades na contratação da empresa Engebio, que também realizou obras de pavimentação em Itaipuaçu. A questão foi alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal de Maricá.
Fonte: São Gonçalo
Assim como o vereador, moradores de Itaipuaçu também criticam a obra de pavimentação que está sendo feita nestas duas ruas. Para o o vendedor de peças mecânicas, Thiago Santana, 26 anos, o trabalho dos operários, iniciado em agosto do ano passado, está causando vários transtornos no bairro.
“O que está sendo feito é horrível. Não conseguimos passar com o carro. O asfalto feito desaparece depois de uma ou duas semanas. Está tudo uma porcaria”, reclamou o vendedor.
Por sua vez, a Prefeitura de Maricá informou que a empresa escolhida já recebeu cerca de R$ 9,6 milhões pela obra. O governo municipal explicou ainda que na pavimentação é aplicada uma base de 25 cm de cimento misturado com o antigo asfalto, que é raspado. O procedimento, mais duradouro, é o mesmo usado nas melhores rodovias de São Paulo.
Denúncias - Além de Paulo Maurício Duarte, outro integrante do legislativo maricaense também apresentou denúncias contra licitações feitas pelo chefe do Executivo. Na semana passada, o vereador Uiltinho Viana (PSB) entregou ao Ministério Público um dossiê mostrando irregularidades na contratação da empresa Engebio, que também realizou obras de pavimentação em Itaipuaçu. A questão foi alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal de Maricá.
Fonte: São Gonçalo
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Nova ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres ameniza discurso sobre aborto
A nova ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, afirmou hoje que sua posição pessoal sobre o aborto não vem mais ao caso. "A partir do convite da presidente Dilma eu sou governo e minha posição é de governo." A ministra, que ao longo de sua vida falou diversas vezes ser favorável à descriminalização da interrupção da gravidez. "Eu não seria eu se não reafirmasse", disse. Mas, agora, assegura que o assunto está nas mãos do Legislativo. "O Executivo não tem o que fazer."
As declarações estampam o cuidado com o qual o tema será tratado na sua gestão. Embora tenha enfatizado hoje, durante sua primeira entrevista coletiva, que o aborto inseguro é uma das maiores causas de morte materna no País, um problema de saúde pública equivalente a tantos outros como aids ou dengue - a futura ministra adota o tom da presidente Dilma Rousseff. Durante a campanha, reagindo a pressões de setores religiosos, Dilma, então candidata, teve de amenizar o discurso e fazer um compromisso de que não adotaria nenhuma medida para incentivar a mudança das regras do aborto no País.
A futura ministra reconheceu que o projeto enviado pelo Executivo ao Congresso sobre o tema está na gaveta, mas evitou qualquer comentário sobre uma eventual pressão de líderes de governo para retomar o assunto. Para ela, cabe à sociedade civil retomar a discussão e pressionar parlamentares. "Claro que a questão não é unânime e o debate tem de ser feito de maneira respeitosa."
Eleonora também evitou engrossar críticas à Medida Provisória que cria cadastro para gestantes - um registro, que, para feministas, significa uma perigosa brecha para inibir o aborto e responsabilizar gestantes. Para a ministra, Eleonora, o conflito já foi resolvido com a mudança feita pelo governo no texto da MP. Na versão original, havia uma referência aos direitos do nascituro, retirado na revisão. "Esse assunto sai do ministério. A presidente já se manifestou no Fórum Social Temático e fez uma redação, corretíssima, em retirar a palavra nascituro. Assim que se faze política."
No combate à violência ela foi mais enfática. A ministra cobrou a implementação do Pacto da Não Violência por Estados e municípios e a execução da Lei Maria da Penha. "O Executivo tem responsabilidade de garantir a proteção e a punição ao agressor" E defendeu, ainda, a possibilidade de que processos sobre violência contra mulher possam ser iniciados mesmo sem a anuência da vítima - um assunto que está na pauta do STF. "Sou totalmente a favor e esperamos liquidar este debate. Não tem justificativa a suspensão das investigações quando não há a anuência da mulher.
As declarações estampam o cuidado com o qual o tema será tratado na sua gestão. Embora tenha enfatizado hoje, durante sua primeira entrevista coletiva, que o aborto inseguro é uma das maiores causas de morte materna no País, um problema de saúde pública equivalente a tantos outros como aids ou dengue - a futura ministra adota o tom da presidente Dilma Rousseff. Durante a campanha, reagindo a pressões de setores religiosos, Dilma, então candidata, teve de amenizar o discurso e fazer um compromisso de que não adotaria nenhuma medida para incentivar a mudança das regras do aborto no País.
A futura ministra reconheceu que o projeto enviado pelo Executivo ao Congresso sobre o tema está na gaveta, mas evitou qualquer comentário sobre uma eventual pressão de líderes de governo para retomar o assunto. Para ela, cabe à sociedade civil retomar a discussão e pressionar parlamentares. "Claro que a questão não é unânime e o debate tem de ser feito de maneira respeitosa."
Eleonora também evitou engrossar críticas à Medida Provisória que cria cadastro para gestantes - um registro, que, para feministas, significa uma perigosa brecha para inibir o aborto e responsabilizar gestantes. Para a ministra, Eleonora, o conflito já foi resolvido com a mudança feita pelo governo no texto da MP. Na versão original, havia uma referência aos direitos do nascituro, retirado na revisão. "Esse assunto sai do ministério. A presidente já se manifestou no Fórum Social Temático e fez uma redação, corretíssima, em retirar a palavra nascituro. Assim que se faze política."
No combate à violência ela foi mais enfática. A ministra cobrou a implementação do Pacto da Não Violência por Estados e municípios e a execução da Lei Maria da Penha. "O Executivo tem responsabilidade de garantir a proteção e a punição ao agressor" E defendeu, ainda, a possibilidade de que processos sobre violência contra mulher possam ser iniciados mesmo sem a anuência da vítima - um assunto que está na pauta do STF. "Sou totalmente a favor e esperamos liquidar este debate. Não tem justificativa a suspensão das investigações quando não há a anuência da mulher.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Petistas recorrem a senador em busca de reforço na campanha para candidatos a prefeito e vereador
RIO - Com o afastamento do PMDB, o PT busca refúgio no PRB, do senador Marcelo Crivella, para as eleições de outubro. De acordo com o presidente regional do partido, Jorge Florêncio, o “reforço” na campanha para candidatos a prefeito e a vereador será “preferencial” em todo o estado. Florêncio e Crivella têm encontro marcado nesta segunda-feira para acertar detalhes.
- O PRB é um partido importante. Estamos trabalhando para estar juntos em uma relação preferencial - conta o presidente do PT.
A prioridade será a formação de coligações entre PT e PRB em Niterói, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Belford Roxo, Mesquita e São João de Meriti. O PRB faz parte da base da presidente Dilma. Para Florêncio, a aproximação com Crivella é “programática”.
- Discutiremos juntos um projeto para o Estado do Rio. A relação será programática - ressalta o petista.
Partido também quer apoio do PV em algumas cidades
O outro caminho do PT é um acordo com o PV em algumas cidades. Neste caso, as articulações estão sendo comandadas pelo senador Lindbergh Farias e pelo secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc. Um exemplo é Macaé. O PT apoiaria o deputado federal Dr. Aluízio (PV) a prefeito e, em troca, indicaria o vice na chapa do verde.
Diante da crise com o PMDB, Florêncio chegou a recorrer ao diretório nacional do PT. Já o deputado federal Alessandro Molon organizou eventos contra a aliança com os peemedebistas. O PT deve apoiar o PMDB em pelo menos 20 cidades. O partido de Cabral e Picciani selou acordo para caminhar com os petistas em apenas quatro municípios
Fonte: CÁSSIO BRUNO
- O PRB é um partido importante. Estamos trabalhando para estar juntos em uma relação preferencial - conta o presidente do PT.
A prioridade será a formação de coligações entre PT e PRB em Niterói, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Belford Roxo, Mesquita e São João de Meriti. O PRB faz parte da base da presidente Dilma. Para Florêncio, a aproximação com Crivella é “programática”.
- Discutiremos juntos um projeto para o Estado do Rio. A relação será programática - ressalta o petista.
Partido também quer apoio do PV em algumas cidades
O outro caminho do PT é um acordo com o PV em algumas cidades. Neste caso, as articulações estão sendo comandadas pelo senador Lindbergh Farias e pelo secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc. Um exemplo é Macaé. O PT apoiaria o deputado federal Dr. Aluízio (PV) a prefeito e, em troca, indicaria o vice na chapa do verde.
Diante da crise com o PMDB, Florêncio chegou a recorrer ao diretório nacional do PT. Já o deputado federal Alessandro Molon organizou eventos contra a aliança com os peemedebistas. O PT deve apoiar o PMDB em pelo menos 20 cidades. O partido de Cabral e Picciani selou acordo para caminhar com os petistas em apenas quatro municípios
Fonte: CÁSSIO BRUNO
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
CEEPSC vai incluir a matéria Política em cursos Profissionalizantes
Foi decidido pela direção da CEEPSC que durante o ano de 2012 serão incluídos temas políticos como matéria obrigatória no ensino profissionalizante.O diretor da empresa, Sergio Couto, disse "temos que ensinar o que é e como funciona a política nesse país. Somos teleguiados por políticos que elegemos e não nos dão satisfação do que fazem e porque fazem. A grande roldana da corrupção está na política, desde a menor engrenagem no complexo de toda a máquina.Faremos a nossa parte."
Fidel Castro presenteou Dilma com biografia inédita
Dilma chega a Cuba em sua 1ª visita ao país
O ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, presenteou a presidenta Dilma Rousseff com dois volumes de sua biografia ainda inédita durante um encontro entre os dois na segunda-feira.
Em Cuba: Dilma diz que violações de direitos humanos ocorrem em todos os países
O presente foi uma retribuição à caixa de chocolates brasileiros que Dilma lhe entregou no encontro de uma hora e meia que ambos tiveram na segunda-feira em Havana, segundo o relato do assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia.
Em um dos volumes da biografia, Fidel escreveu uma dedicatória para Dilma, disse Garcia em declarações ao jornal Correio Braziliense. Os livros fazem parte de uma biografia de Fidel Castro escrita pela jornalista cubana Katiuska Blanco e que conta com vários volumes.
De acordo com Garcia, na reunião, último compromisso da visita oficial de dois dias que Dilma fez a Cuba, ambos conversaram sobre política, as relações entre os dois países e a saúde do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Fidel perguntou por Lula e lhe mandou um abraço", comentou Garcia.
Segundo o assessor, Castro mostrou ter conhecimento da história da presidenta brasileira e até disse que a governante era mais alta do que ele pensava. "Ele havia lido uma parte de um livro sobre Dilma", acrescentou.
Dilma contou que esteve ao lado do líder da revolução cubana em uma visita que fez a Havana em 1982 para participar de um congresso de economistas, "mas claro que ele não se lembrava dela", declarou García.
O assessor acrescentou que no encontro informal também foram abordados os acordos de cooperação entre ambos países, incluindo as obras de expansão do porto de Mariel financiadas com recursos brasileiros.
Leia também: Símbolo do declínio cubano, porto revive com investimento brasileiro
Na visita à ilha, Dilma anunciou, durante encontro com o presidente Raúl Castro, o Brasil vai abrir uma linha de crédito de US$ 350 milhões para financiar a compra de alimentos por Cuba.
Ela também condenou o bloqueio econômico imposto ao país. Segundo a presidenta brasileira, a melhor forma de o Brasil ajudar o país caribenho é furar esse bloqueio e continuar investindo em parcerias que também são estratégicas para o Brasil.
A visita oficial da presidenta brasileira à ilha era cercada de expectativa sobre seu posicionamento em relação às liberdades individuais, principalmente por parte de dissidentes do regime comunista no país.
Dilma afirmou que não se pode tratar de direitos humanos como ferramenta para criticar apenas certos países. "O mundo precisa se comprometer em geral. Não é possível fazer da política de direitos humanos só uma arma de interesse político e ideológico. O mundo precisa se convencer que é algo que todos os países do mundo têm de se responsabilizar, inclusive o nosso", disse a presidenta.
Dilma afirmou que desrespeitos aos direitos humanos ocorrem em todas as nações, inclusive no Brasil, e citou como exemplo as violações denunciadas na base americana de Guantánamo.
"Quem atira a primeira pedra tem telhado de vidro. Nós no Brasil temos o nosso. Então eu concordo em falar de direitos humanos dentro de uma perspectiva multilateral", disse a presidenta, em coletiva de imprensa.
"Não podemos achar que direitos humanos é uma pedra que você joga só de um lado para o outro. Ela serve para nós também."
Fonte: IG - Último Momento
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Outras Alianças - DEM e PR - PSOL e PV
Outra aliança anunciada desde o ano passado que passou a ser questionada neste início de 2012 é a que une Anthony Garotinho e Cesar Maia em torno da chapa reunindo seus filhos - o deputado federal Rodrigo Maia (DEM) e a deputada estadual Clarissa Garotinho (PR) - para disputar a prefeitura do Rio. As dificuldades encontradas pelos dois grupos políticos em definir os detalhes do acordo levaram o ex-governador a fazer um apelo público para que Cesar concorresse no lugar do filho: “O candidato mais adequado é o Cesar. Ele é capaz de levar a eleição ao segundo turno”.
A proposta, feita por intermédio da imprensa, foi encarada como provocação pelo DEM e mereceu resposta imediata de Cesar: “Não há nenhuma chance de eu ser candidato a prefeito novamente. Há que se abrir espaço às novas gerações políticas. A política exige renovação”, disse o ex-prefeito. Para apagar o incêndio que se seguiu a esse episódio, Garotinho e Rodrigo Maia deram juntos na quarta-feira (1) uma entrevista coletiva para convocar para 27 de fevereiro um ato organizado conjuntamente pelos dois partidos: “DEM e PR vão divulgar uma carta de intenções com propostas de governo”, anunciou Rodrigo Maia. Os partidos não confirmaram se neste dia Garotinho e Cesar subirão pela primeira vez na vida em um mesmo palanque.
A possível aliança entre o PSOL e o PV em torno da candidatura do deputado estadual Marcelo Freixo à prefeitura do Rio de Janeiro também passa por um momento de instabilidade. Ganha corpo nas discussões internas do PV a alternativa por uma candidatura própria, apesar de o setor dos verdes, que é mais próximo ao grupo da ex-ministra Marina Silva, atualmente sem partido, preferir a aliança. A direção do PV fez uma primeira reunião no sábado (28) para começar a decidir que rumo tomar. Se optar pela candidatura própria, os nomes mais fortes são o da deputada estadual Aspásia Camargo e o do ex-superintendente do Ibama no Rio, Rogério Rocco.
A proposta, feita por intermédio da imprensa, foi encarada como provocação pelo DEM e mereceu resposta imediata de Cesar: “Não há nenhuma chance de eu ser candidato a prefeito novamente. Há que se abrir espaço às novas gerações políticas. A política exige renovação”, disse o ex-prefeito. Para apagar o incêndio que se seguiu a esse episódio, Garotinho e Rodrigo Maia deram juntos na quarta-feira (1) uma entrevista coletiva para convocar para 27 de fevereiro um ato organizado conjuntamente pelos dois partidos: “DEM e PR vão divulgar uma carta de intenções com propostas de governo”, anunciou Rodrigo Maia. Os partidos não confirmaram se neste dia Garotinho e Cesar subirão pela primeira vez na vida em um mesmo palanque.
A possível aliança entre o PSOL e o PV em torno da candidatura do deputado estadual Marcelo Freixo à prefeitura do Rio de Janeiro também passa por um momento de instabilidade. Ganha corpo nas discussões internas do PV a alternativa por uma candidatura própria, apesar de o setor dos verdes, que é mais próximo ao grupo da ex-ministra Marina Silva, atualmente sem partido, preferir a aliança. A direção do PV fez uma primeira reunião no sábado (28) para começar a decidir que rumo tomar. Se optar pela candidatura própria, os nomes mais fortes são o da deputada estadual Aspásia Camargo e o do ex-superintendente do Ibama no Rio, Rogério Rocco.
PT e PMDB abrem temporada de crises entre aliados no Rio
Rio de Janeiro – O ano político começou no Rio de Janeiro com a possibilidade de desmantelamento de algumas alianças que pareciam consolidadas para as eleições municipais de outubro. O caso mais grave ocorre no bloco, formado por PMDB e PT, que governa o Estado e a capital nos últimos anos, e pode ameaçar a reeleição do prefeito Eduardo Paes. Na oposição, as alianças alinhavadas entre o PV e o PSOL e entre o DEM do ex-prefeito Cesar Maia e o PR do ex-governador Anthony Garotinho também passam por momentos de reavaliação após encontros partidários e entrevistas concedidas à imprensa nos últimos dias.
Do ponto de vista programático, PT e PMDB têm muito pouco em comum no Rio de Janeiro. Entretanto, a aliança firmada em torno do governo de Sérgio Cabral, e mais tarde ampliada no apoio a Paes, forjou uma unidade que se dá muito mais em função do compartilhamento da condução de grandes projetos - como a revitalização da Zona Portuária ou as obras para as Olimpíadas de 2016 - do que por afinidade política. Desde o fim do ano passado, no entanto, o acirramento da disputa interna entre petistas e peemedebistas pela sucessão de Cabral faz com que a vulnerabilidade da aliança entre os dois partidos venha se tornando cada vez mais visível.
A crise veio à tona quando o presidente do PMDB no Rio, Jorge Picciani, afirmou que o partido não iria apoiar os candidatos petistas em cidades como Niterói, Petrópolis, Maricá e Mesquita, entre outras consideradas estratégicas pelo PT e colocadas no acordo como contrapartida ao apoio a Paes na capital. Em entrevista ao jornal carioca O Dia, Picciani chegou a afirmar que os prefeitos do PT nas cidades do interior do Rio de Janeiro “não souberam preparar seus substitutos” e que alguns deles na Região Serrana “ficaram com fama de ladrão” após a tragédia das chuvas no ano passado.
A movimentação política do PMDB a partir de então foi encarada por parte da direção do PT como traição ao acordo firmado, o que motivou o partido a divulgar uma nota atacando Picciani. “Acreditamos que as opiniões desrespeitosas expressas pelo presidente do PMDB não sejam compartilhadas pelo governador Sérgio Cabral e pelo prefeito Eduardo Paes. Uma aliança política é sustentada por um projeto comum, respeito mútuo e diálogo democrático”, diz o documento divulgado pela direção regional do PT. A nota afirma ainda que Picciani “teve comportamento truculento e impróprio” com o partido aliado.
Cabral e Paes, no entanto, ainda não se manifestaram publicamente sobre a crise na aliança, o que só fez reforçar no PT o movimento por uma candidatura própria. Essa alternativa já é debatida por diversas tendências petistas no Rio: “A decisão de apoiar Eduardo Paes foi tomada pela cúpula do PT e não tem legitimidade por não ter ouvido as bases do partido. Não bastasse isso, se concretizar essa aliança, o PT do Rio cometerá um erro histórico. Será a primeira vez que o partido não terá candidato próprio à prefeitura e, o que é pior, sairá às ruas pedindo votos para um projeto político conservador e contestado pelas bases petistas”, diz o deputado federal Alessandro Molon, candidato derrotado do PT a prefeito do Rio nas eleições de 2008.
A disputa entre petistas e peemedebistas que explode antes das eleições municipais tem como pano de fundo a sucessão no Governo do Estado. O PT tem no senador Lindbergh Farias seu candidato natural, mas esbarra na vontade que tem o PMDB de fazer do vice-governador Luiz Fernando Pezão o sucessor de Cabral. As cartas estão sobre a mesa, mas ainda há muito jogo para ser jogado, como atesta Lindbergh, que não confirma nem desmente um possível rompimento do acordo em torno de Paes: “Estamos colocando o PMDB como aliado, mas eles estão nos tratando como inimigos”, diz. Picciani, por sua vez, provoca o “aliado” petista: “Se o Lindbergh quiser ser vice do Pezão em 2014, não há problema. Se quiser ser candidato, vamos respeitar e derrotá-lo”
Por: Maurício Thuswohl
Publicado em 02/02/2012, 16:38
Do ponto de vista programático, PT e PMDB têm muito pouco em comum no Rio de Janeiro. Entretanto, a aliança firmada em torno do governo de Sérgio Cabral, e mais tarde ampliada no apoio a Paes, forjou uma unidade que se dá muito mais em função do compartilhamento da condução de grandes projetos - como a revitalização da Zona Portuária ou as obras para as Olimpíadas de 2016 - do que por afinidade política. Desde o fim do ano passado, no entanto, o acirramento da disputa interna entre petistas e peemedebistas pela sucessão de Cabral faz com que a vulnerabilidade da aliança entre os dois partidos venha se tornando cada vez mais visível.
A crise veio à tona quando o presidente do PMDB no Rio, Jorge Picciani, afirmou que o partido não iria apoiar os candidatos petistas em cidades como Niterói, Petrópolis, Maricá e Mesquita, entre outras consideradas estratégicas pelo PT e colocadas no acordo como contrapartida ao apoio a Paes na capital. Em entrevista ao jornal carioca O Dia, Picciani chegou a afirmar que os prefeitos do PT nas cidades do interior do Rio de Janeiro “não souberam preparar seus substitutos” e que alguns deles na Região Serrana “ficaram com fama de ladrão” após a tragédia das chuvas no ano passado.
A movimentação política do PMDB a partir de então foi encarada por parte da direção do PT como traição ao acordo firmado, o que motivou o partido a divulgar uma nota atacando Picciani. “Acreditamos que as opiniões desrespeitosas expressas pelo presidente do PMDB não sejam compartilhadas pelo governador Sérgio Cabral e pelo prefeito Eduardo Paes. Uma aliança política é sustentada por um projeto comum, respeito mútuo e diálogo democrático”, diz o documento divulgado pela direção regional do PT. A nota afirma ainda que Picciani “teve comportamento truculento e impróprio” com o partido aliado.
Cabral e Paes, no entanto, ainda não se manifestaram publicamente sobre a crise na aliança, o que só fez reforçar no PT o movimento por uma candidatura própria. Essa alternativa já é debatida por diversas tendências petistas no Rio: “A decisão de apoiar Eduardo Paes foi tomada pela cúpula do PT e não tem legitimidade por não ter ouvido as bases do partido. Não bastasse isso, se concretizar essa aliança, o PT do Rio cometerá um erro histórico. Será a primeira vez que o partido não terá candidato próprio à prefeitura e, o que é pior, sairá às ruas pedindo votos para um projeto político conservador e contestado pelas bases petistas”, diz o deputado federal Alessandro Molon, candidato derrotado do PT a prefeito do Rio nas eleições de 2008.
A disputa entre petistas e peemedebistas que explode antes das eleições municipais tem como pano de fundo a sucessão no Governo do Estado. O PT tem no senador Lindbergh Farias seu candidato natural, mas esbarra na vontade que tem o PMDB de fazer do vice-governador Luiz Fernando Pezão o sucessor de Cabral. As cartas estão sobre a mesa, mas ainda há muito jogo para ser jogado, como atesta Lindbergh, que não confirma nem desmente um possível rompimento do acordo em torno de Paes: “Estamos colocando o PMDB como aliado, mas eles estão nos tratando como inimigos”, diz. Picciani, por sua vez, provoca o “aliado” petista: “Se o Lindbergh quiser ser vice do Pezão em 2014, não há problema. Se quiser ser candidato, vamos respeitar e derrotá-lo”
Por: Maurício Thuswohl
Publicado em 02/02/2012, 16:38
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Rosana Duran, qual sua trajetória na Política na cidade de Maricá ?
Rosana Duran e Aparecida Panisset (Prefeita de São Gonçalo)
Sou militante desde de 2000 na busca de melhoria social para município de Maricá, ingressei na vida política em 2004 onde lancei minha pré-candidatura ao cargo do executivo municipal pelo PP (Partido Progressista), onde formei muitas alianças, mas fui obrigada a recuar minha candidatura pois não passei nas convenções, mas saí com a cabeça erguida, pois não me misturei com a corja, continuei fazendo meus trabalhos sociais e a ajudar os mais necessitados, em 2007, recebi o título de presidente do PTB ( Partido Trabalhista Brasileiro) e em 2008 vim como candidata ao cargo de vereador do mesmo município, onde fui obrigada a encerrar a campanha no meio, e acabei pedindo para sair do partido no qual era presidente municipal, por problemas de saúde graves (câncer)... e agora curada e com um entusiasmo maior ainda, voltei para a vida política, com apoio de meu povo, com a intenção de dar continuidade à sua história e ajudar cada vez mais este município...
PR divulga lista de candidatos às prefeituras do estado
O deputado federal Anthony Garotinho divulgou, a lista dos municípios onde o PR será cabeça de chapa na disputa para prefeito.
O partido lançará candidato em 50 cidades. No Rio, o moço coloca Rodrigo Maia (DEM) como prefeiturável, mas deixa o cargo de vice em branco. Sua filha, a deputada estadual Clarissa Garotinho (PR), é uma das aspirantes.
Entre os deputados estaduais, serão candidatos Miguel jeovani, em Araruama; Samuquinha, em Duque de Caxias; e Altineu Cortes, em Itaboraí.
Os deputados federais que vão concorrer são Neilton Mulim, em São Gonçalo, e Zoinho, em Volta Redonda.
Fonte:Jornal Extra
O partido lançará candidato em 50 cidades. No Rio, o moço coloca Rodrigo Maia (DEM) como prefeiturável, mas deixa o cargo de vice em branco. Sua filha, a deputada estadual Clarissa Garotinho (PR), é uma das aspirantes.
Entre os deputados estaduais, serão candidatos Miguel jeovani, em Araruama; Samuquinha, em Duque de Caxias; e Altineu Cortes, em Itaboraí.
Os deputados federais que vão concorrer são Neilton Mulim, em São Gonçalo, e Zoinho, em Volta Redonda.
Fonte:Jornal Extra
PMDB e PT nacionais não interferem no primeiro turno nas capitais
Em entrevista à radio CBN, na manhã desta terça-feira (31), sobre as incompatibilidades de PT e PMDB no governo Dilma, o presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp, falou também sobre o acordo com o PT sobre as eleições deste ano. Segundo o senador, já está acordado que as nacionais não vão interferir no processo eleitoral das capitais, pelo menos no primeiro turno.
Raupp afirmou que onde for possível fazer alianças no primeiro turno será feito e, onde não for possível, a conversa se dará no segundo turno. Ele disse ainda que em apenas duas capitais, PT e PMDB. fecharam acordo: Goiânia (GO) e São Luiz (MA). O presidente deixou claro que em 20 das 22 capitais que pretende disputar, o partido estará em palanques diferentes do PT.
É o caso de Vitória, em que o PT deve disputar a eleição com a ministra da Mulher, Iriny Lopes deve ter como adversário um nome do PMDB. O presidente do partido no Estado, Lelo Coimbra, garante que o partido terá candidato à prefeitura de Vitória e, hoje no partido, o nome dele é o mais cotado para a disputa. Isso porque o mercado político não acredita mais na entrada do ex-governador Paulo Hartung na disputa.
A dúvida é se o PMDB capixaba vai seguir a orientação da nacional de fazer uma aproximação com o PT no segundo turno. Segundo observadores do cenário da Capital, o PT tem cerca de 30 mil votos fieis em Vitória, o que levaria inevitavelmente a disputa para o segundo turno na Capital. Como o PMDB deu sinais de disposição em se afastar dos petistas, pode ser que a regra não seja obedecida no Estado e o PMDB, se não se viabilizar para o segundo turno contra o PT, possa vir a apoiar outro nome.
Um dos motivos do afastamento é o fato de o PMDB tentar demover o PT da candidatura própria, mas, embora algumas lideranças petistas, incluindo o prefeito João Coser, defendessem uma candidatura de consenso, tendo Paulo Hartung como candidato, o PT insistiu na candidatura própria, que hoje é considerada irreversível.
No cenário que se constrói para a disputa deste ano, o PMDB não aparece como o principal adversário do PT em Vitória – a menos que decida disputar com Paulo Hartung. Sem o ex-governador no pleito, a disputa tende a se polarizar entre Iriny Lopes e o candidato do PSDB. Os tucanos, porém, ainda não definiram se disputarão a eleição com o ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas ou com o deputado federal Cesar Colnago.
Enquanto isso, Paulo Hartung vem caminhando com o deputado estadual Luciano Rezende (PPS), que vinha sendo apontado como o nome a ser apoiado pelo ex-governador. Mas, com a pulverização da disputa em Vitória, o mercado político não acredita que Hartung vá apoiar um nome na Capital, até porque ele não teria condições políticas de se colocar contra o PT, que foi um aliado estratégico durante seus oito anos de mandato no governo do Estado.
Fonte: SéculoDiário.com (Renata Oliveira )
Raupp afirmou que onde for possível fazer alianças no primeiro turno será feito e, onde não for possível, a conversa se dará no segundo turno. Ele disse ainda que em apenas duas capitais, PT e PMDB. fecharam acordo: Goiânia (GO) e São Luiz (MA). O presidente deixou claro que em 20 das 22 capitais que pretende disputar, o partido estará em palanques diferentes do PT.
É o caso de Vitória, em que o PT deve disputar a eleição com a ministra da Mulher, Iriny Lopes deve ter como adversário um nome do PMDB. O presidente do partido no Estado, Lelo Coimbra, garante que o partido terá candidato à prefeitura de Vitória e, hoje no partido, o nome dele é o mais cotado para a disputa. Isso porque o mercado político não acredita mais na entrada do ex-governador Paulo Hartung na disputa.
A dúvida é se o PMDB capixaba vai seguir a orientação da nacional de fazer uma aproximação com o PT no segundo turno. Segundo observadores do cenário da Capital, o PT tem cerca de 30 mil votos fieis em Vitória, o que levaria inevitavelmente a disputa para o segundo turno na Capital. Como o PMDB deu sinais de disposição em se afastar dos petistas, pode ser que a regra não seja obedecida no Estado e o PMDB, se não se viabilizar para o segundo turno contra o PT, possa vir a apoiar outro nome.
Um dos motivos do afastamento é o fato de o PMDB tentar demover o PT da candidatura própria, mas, embora algumas lideranças petistas, incluindo o prefeito João Coser, defendessem uma candidatura de consenso, tendo Paulo Hartung como candidato, o PT insistiu na candidatura própria, que hoje é considerada irreversível.
No cenário que se constrói para a disputa deste ano, o PMDB não aparece como o principal adversário do PT em Vitória – a menos que decida disputar com Paulo Hartung. Sem o ex-governador no pleito, a disputa tende a se polarizar entre Iriny Lopes e o candidato do PSDB. Os tucanos, porém, ainda não definiram se disputarão a eleição com o ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas ou com o deputado federal Cesar Colnago.
Enquanto isso, Paulo Hartung vem caminhando com o deputado estadual Luciano Rezende (PPS), que vinha sendo apontado como o nome a ser apoiado pelo ex-governador. Mas, com a pulverização da disputa em Vitória, o mercado político não acredita que Hartung vá apoiar um nome na Capital, até porque ele não teria condições políticas de se colocar contra o PT, que foi um aliado estratégico durante seus oito anos de mandato no governo do Estado.
Fonte: SéculoDiário.com (Renata Oliveira )
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