Outra aliança anunciada desde o ano passado que passou a ser questionada neste início de 2012 é a que une Anthony Garotinho e Cesar Maia em torno da chapa reunindo seus filhos - o deputado federal Rodrigo Maia (DEM) e a deputada estadual Clarissa Garotinho (PR) - para disputar a prefeitura do Rio. As dificuldades encontradas pelos dois grupos políticos em definir os detalhes do acordo levaram o ex-governador a fazer um apelo público para que Cesar concorresse no lugar do filho: “O candidato mais adequado é o Cesar. Ele é capaz de levar a eleição ao segundo turno”.
A proposta, feita por intermédio da imprensa, foi encarada como provocação pelo DEM e mereceu resposta imediata de Cesar: “Não há nenhuma chance de eu ser candidato a prefeito novamente. Há que se abrir espaço às novas gerações políticas. A política exige renovação”, disse o ex-prefeito. Para apagar o incêndio que se seguiu a esse episódio, Garotinho e Rodrigo Maia deram juntos na quarta-feira (1) uma entrevista coletiva para convocar para 27 de fevereiro um ato organizado conjuntamente pelos dois partidos: “DEM e PR vão divulgar uma carta de intenções com propostas de governo”, anunciou Rodrigo Maia. Os partidos não confirmaram se neste dia Garotinho e Cesar subirão pela primeira vez na vida em um mesmo palanque.
A possível aliança entre o PSOL e o PV em torno da candidatura do deputado estadual Marcelo Freixo à prefeitura do Rio de Janeiro também passa por um momento de instabilidade. Ganha corpo nas discussões internas do PV a alternativa por uma candidatura própria, apesar de o setor dos verdes, que é mais próximo ao grupo da ex-ministra Marina Silva, atualmente sem partido, preferir a aliança. A direção do PV fez uma primeira reunião no sábado (28) para começar a decidir que rumo tomar. Se optar pela candidatura própria, os nomes mais fortes são o da deputada estadual Aspásia Camargo e o do ex-superintendente do Ibama no Rio, Rogério Rocco.
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