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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Itamaraty reage e ataca política do dólar barato


O governo brasileiro reagiu duramente à carta em que o representante de Comércio dos Estados Unidos, Ron Kirk, criticou a política do País de elevação de tarifas de importação. O ministro das Relações Exteriores, Antônio de Aguiar Patriota, recebeu o documento nesta quinta-feira (20) à tarde e à noite divulgou uma resposta.

Em tom duro, ele ressaltou que os EUA praticamente dobraram as exportações ao Brasil, beneficiados por um "ambiente distorcido de desalinhamentos cambiais e escancarado apoio governamental". Ele atacou a política de expansão monetária americana, chamada de afrouxamento quantitativo, que torna o dólar barato ante outras moedas e dá mais competitividade aos produtos americanos. E reafirmou a intenção de usar "todos os instrumentos legítimos" em defesa do mercado.
Mais cedo, o porta-voz do Itamaraty, embaixador Tovar Nunes, já havia reagido à carta dos EUA, tachada de "injustificável" e "inaceitável". "Não gostamos nem do conteúdo nem da forma. Consideramos injustificadas as críticas, não têm fundamento", afirmou. "Temos um relacionamento muito bom com os EUA e essa forma de comunicação não é aceitável, não ajuda e não reflete esse bom relacionamento."
O tom do texto de Kirk, que tem o posto equivalente a um ministro do Comércio Exterior, incomodou o governo brasileiro. Há uma semana, o embaixador americano na Organização Mundial do Comércio, Michael Punke, também havia reclamado da decisão brasileira de aumentar as tarifas de importação de 100 produtos e a reação de Patriota não foi tão dura.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o ministro afirmou que considerava naturais as críticas feitas na organização, um fórum onde os países podem levantar suas "preocupações comerciais". Ainda assim, lembrou que o Brasil é um dos quatro países que mais importam produtos americanos e que medidas dos Estados Unidos benéficas às suas empresas, como o chamado afrouxamento quantitativo realizado há uma semana, também prejudicam economias emergentes.
"O Brasil tem levantado na OMC um debate sobre câmbio e comércio e vê com muita preocupação essas medidas de afrouxamento quantitativo, que têm impacto extremamente deletério sobre economias em desenvolvimento. Economias que inclusive estão ajudando o mundo desenvolvido com o seu dinamismo econômico e com a absorção de produtos exportados pelos Estados Unidos e países europeus", disse o ministro. "Além da retórica temos de olhar para realidade, e há questões que precisam ser legitimamente debatidas. O Brasil as tem levado à OMC e esperamos que também sejam tratadas com seriedade".
A diferença agora é, especialmente, o tom da carta do representante americano. No texto, Kirk não só começa dizendo que escreve para declarar "em termos fortes e claros" a preocupação dos Estados Unidos com a política brasileira, como acusa o governo brasileiro de tomar medidas protecionistas e de mirar especificamente as importações americanas. Além disso, o tom de ameaça - Kirk diz que medidas como essa podem levar a respostas à altura e prejudicar as relações dos dois países - foi considerado desrespeitoso.
O Brasil teve, em 2011, um déficit comercial de US$ 8,2 bilhões com os Estados Unidos. Este ano, entre janeiro e agosto, a diferença na balança comercial já alcança US$ 2,7 bilhões contra o Brasil. Além disso, as ações americanas para proteger seu comércio também não costumam levar em conta os problemas que causam nos outros países.
A recente decisão do Federal Reserve, o banco central americano, de comprar US$ 40 bilhões em títulos públicos para injetar dinheiro na economia foi classificada pela presidente Dilma Rousseff como um "tsunami monetário", que fortalece artificialmente as moedas dos demais países e prejudica o comércio. No quesito subsídios, o Congresso americano negocia uma nova lei agrícola, a Farm Bill, que pode ser ainda mais danosa para os produtos agrícolas que a atual.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A desvalorização da moeda americana fará o Brasil perder dinheiro, já que o país tem muitas reservas em dólares


Mantega afirma que com a desvalorização do dólar, o Brasil perde a competitividade / Antonio Cruz/ ABr/ ArquivoMantega afirma que com a desvalorização do dólar, o Brasil perde a competitividadeAntonio Cruz/ ABr/ Arquivo



Após uma reunião em Paris com o ministro das Finanças da França, Pierre Moscovici, Mantega criticou as recentes medidas do Fed (Federal Reserve, banco central americano), que anunciou na semana passada um programa adicional de estímulo à economia. "Ficamos preocupados porque não acreditamos que isto resolva em grande medida os problemas dos Estados Unidos, mas vai provocar problemas para os países emergentes", explicou Mantega.

Segundo o ministro brasileiro, a desvalorização da moeda americana fará o Brasil perder dinheiro, já que o país tem muitas reservas em dólares. "Com a desvalorização do dólar, perdemos competitividade", completou.

Para Mantega, os Estados Unidos devem executar uma reativação orçamentária, mais do que monetária. "Sei que eles têm problemas políticos neste momento e pode ser que, depois das eleições (presidenciais, em novembro), mudem de estratégia", afirmou.

Guido Mantega já criticou no passado a grande emissão monetária nos Estados Unidos e seus efeitos negativos para os países emergentes, chegando, inclusive, a citar a ameaça de uma "guerra cambial".

Questionado sobre a posição brasileira, Moscovici comentou que este é um tema que deve ser tratado nos fóruns multilaterais, mas concordou que as coisas podem mudar após as eleições nos Estados Unidos. Ao falar sobre a crise na zona do euro, o ministro brasileiro estimulou os europeus a aplicar suas soluções. "É preciso atuar mais rapidamente", afirmou.

Nas palavras de Mantega, "é necessário organizar a supervisão bancária o mais rápido possível para que o mecanismo funcione", com uma recapitalização direta dos bancos em dificuldades por meio dos fundos de resgate da Eurozona. "Esperamos que os problemas sejam resolvidos e que o dinheiro chegue a Espanha e aos países que precisam", disse.

De acordo com Mantega, os problemas "impedem avançar no tema do crescimento", uma preocupação que afeta todo o mundo. Moscovici concordou com o ministro brasileiro. "Sabemos que devemos progredir na supervisão bancária e na aplicação de um verdadeiro programa de crescimento para a Europa".

Segundo o ministro francês, "a Europa está começando a ver a luz no fim do túnel e a recuperada confiança dos mercados também quer dizer que a fase de aguda inquietação está ficando para trás".

Fonte: Band

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

MENSALÃO EXISTIU E HOUVE COMPRA DE VOTOS´, AFIRMA BARBOSA


Os ministros do Supremo Tribunal Federal começam a decidir o futuro do núcleo
político, acusado pelo esquema de corrupção. Durante a leitura do voto, o relator
 da ação, Joaquim Barbosa, disse que o "Mensalão existiu e que houve compra de
 deputados".
De acordo com Barbosa, não há "qualquer dúvida" de que existiu um esquema de
 pagamento de propina no Congresso Nacional, para beneficiar o então governo
 federal. O ministro ainda afirmou que Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, confessou
 repasses do partido para outras legendas, no total de R$ 55 milhões.
Para ele, as provas nos autos mostram que as revelações de Roberto Jefferson não
 são "mera vingança política". A denúncia, analisada nesta semana, traz acusações
 contra 23 réus. Entre eles, o delator do esquema, Roberto Jefferson e José Dirceu -
apontado como líder do Mensalão.
Procurador da República diz que Valério é jogador

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta segunda-feira
 que Marcos Valério é um "jogador" e que declarações do réu durante o andamento
 do processo do mensalão precisam ser vistas "com cautela".
Uma reportagem publicada na revista "Veja" afirmou que Marcos Valério, apontado
como o operador do mensalão, disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
era o "chefe" e "fiador" das operações.
Fonte:band news 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Biografia de Itamar Franco


Presidente do Brasil - de 2/10/1992 a 1/1/1994

Itamar Augusto Cautiero Franco

28/6/1930 - Salvador, Bahia
2/7/2011, São Paulo (SP)

Folha Imagem
Itamar Franco nasceu no dia 28 de junho de 1930, a bordo de um navio que fazia a rota Salvador/Rio de Janeiro. Órfão de pai, que morreu de malária antes de seu nascimento, viveu uma infância pobre em Juiz de Fora, Minas Gerais, ajudando a mãe a entregar marmitas.
Formou-se em engenharia e eletrotécnica pela Escola de Engenharia de Juiz de Fora, em 1955. Ingressou na política pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro), partido pelo qual foi eleito prefeito da cidade em 1966 e 1972 e senador por Minas Gerais em 1974 e 1982. Foi vice-presidente da República em 1989, no governo de Fernando Collor de Mello, e assumiu a presidência durante o processo de impeachment. Com a renúncia de Collor, em dezembro de 1992, permaneceu no cargo até o final do mandato.
Sua administração foi marcada pelo lançamento do Plano Real, em 1º de março de 1994. Estabelecido pelo então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, o plano promoveu a queda da inflação, e no primeiro trimestre de 1994, a atividade econômica cresceu em proporções comparáveis apenas ao início da década de 1980, verificando-se um grande aumento do consumo, apesar da manutenção das altas taxas de juros.
A estabilidade econômica deixou o governo com alto índice de aprovação popular, e Fernando Henrique Cardoso passou a ser apontado como um dos nomes favoritos da disputa presidencial. Cardoso afastou-se do governo Itamar em abril de 1994 para disputar as eleições, sendo eleito já no primeiro turno, com 54,3% das intenções de votos.
Após deixar a Presidência da República, Itamar Franco tornou-se embaixador do Brasil em Portugal e, posteriormente, ocupou o mesmo posto na OEA (Organização dos Estados Americanos), em Washington (EUA).
Retornou ao país para disputar o governo de Minas Gerais, em 1998. Eleito, governou o Estado de 1999 a 2002. Nesse período, o mineiro inicia uma cruzada contra Fernando Henrique Cardoso e passa, de Minas Gerais, a criticar o governo federal. Sua gestão foi marcada por imbróglios contra FHC.
Em 2006, tentou uma vaga para disputar o Senado pelo PMDB, mas foi novamente preterido pelo partido, que escolheu Newton Cardoso.
A convite de Aécio Neves (PSDB), então governador de Minas Gerais, Itamar presidiu o Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) no período de 2007 a 2010. Em 2010,  elegeu-se senador por Minas Gerais.
Itamar morreu em 2 de julho de 2011, aos 81 anos, em São Paulo, em decorrência de um acidente vascular cerebral. Ele estava internado desde o dia 21 de maio, quando foi diagnosticado com leucemia.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Biografia do Presidente Lula


Presidente do Brasil - de 2003 a 2006 e 2007 a 2010

Luiz Inácio Lula da Silva

27/10/1945 - Garanhuns (PE)

Reuters
Lula fundou o Partido dos Trabalhadores em 1980
Aos sete anos de idade, Luiz Inácio Lula da Silvamudou-se com a família para Santos (SP), deixando o interior de Pernambuco em busca de melhores oportunidades de vida. Quatro anos mais tarde, em 1956, foi para a capital do Estado de São Paulo. Lá, ainda criança, trabalhou como vendedor ambulante, engraxate e office-boy. Aos 15 anos, tornou-se aprendiz de torneiro mecânico.

Em 1970, depois de perder a esposa grávida do primeiro filho, Lula passou a se dedicar intensamente à atividade sindical. Em 1973, casou-se com Marisa, sua atual mulher. Em 1975, chegou à presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Liderou a primeira greve de operários do ABC paulista em 1978, durante o regime militar.

Em 1980, aliou-se a intelectuais e a outros líderes sindicais, para fundar o PT (Partido dos Trabalhadores), do qual se tornou presidente. No ano seguinte, liderou nova greve de metalúrgicos, foi preso e teve seu mandato sindical cassado.

Participou da fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e, em junho de 1983, integrou a frente suprapartidária pró-eleições diretas para apresidência da República com os governadores de São Paulo, Franco Montoro (PMDB), e do Rio de Janeiro, Leonel Brizola (PDT).

Lula foi eleito, em 1986, deputado federal constituinte com a maior votação do país. Concorreu à presidência da República em 1989, quando foi derrotado no segundo turno por Fernando Collor de Mello, e em 1994 e 1998, quando perdeu para Fernando Henrique Cardoso.

Em 1995, deixou a presidência do PT e tornou-se presidente de honra do partido. Em 2002, foi eleito presidente do Brasil com votação recorde de 50 milhões de votos. Reelegeu-se em 2006, vencendo, em segundo turno, o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Geraldo Alckmin.
Na presidência, a gestão de Lula seguiu a política econômica de seu antecessor, conseguindo com isso colocar o país no rumo do desenvolvimento econômico. Lula também surpreendeu os observadores da cena política por conseguir manter altos índices de aprovação e popularidade, descolando-se das denúncias de corrupção que atingiram seus auxiliares mais próximos.
É inédito na história do Brasil o fato de um presidente concluir seu segundo mandato com um índice de popularidade de 87% (pesquisa CNT/Sensus). Trata-se de um recorde mundial. Fiel ao estilo que marcou seu governo, Lula se despediu da Presidência com choro e nos braços da multidão, tendo sido o centro das atenções na cerimônia de entrega da faixa à sucessora Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, em 1 de janeiro de 2011.

sábado, 8 de setembro de 2012

Biografia de Fernando Collor de Mello


Presidente do Brasil - de 15/3/1990 a 2/11/1992

Fernando Afonso Collor de Mello

12/8/1949 - Rio de Janeiro, RJ


Fernando Collor de Mello nasceu no Rio de Janeiro, em 12 de agosto de 1949, em uma família com tradição política. Conclui o estudo secundário em Brasília, em 1968, e cursou economia na Universidade de Brasília. Em 1973, assumiu o comando do jornal da família em Maceió, a Gazeta de Alagoas.

Iniciou sua carreira política como prefeito nomeado de Maceió em 1979 e, três anos depois, foi eleito deputado federal pelo PDS (Partido Democrático Social).

Em 1986, ganhou a eleição para governar Alagoas pelo PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro). Durante sua gestão, ganhou popularidade nacional como o "caçador de marajás", devido à repercussão de seu programa de combate à corrupção de funcionários públicos que recebiam salários milionários.

Candidatou-se à presidência da República em 1989 pelo PRN (Partido da Renovação Nacional) e derrotou Luís Inácio Lula da Silva, do PT (Partido dos Trabalhadores), no segundo turno das primeiras eleições diretas para presidente do Brasil. Assumiu o cargo adotando medidas econômicas drásticas e impopulares, como o bloqueio dos saldos das contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas. O "confisco", como ficou conhecida a medida, foi uma sugestão da então ministra da economia, Zélia Cardoso de Mello.

A gestão de Collor foi marcada por uma série de escândalos e suspeitas de corrupção. As denúncias ganharam força em abril de 1992, quando Pedro Collor, irmão do presidente, revelou a existência do "esquema PC" de tráfico de influência e irregularidades financeiras, organizado por Paulo César Faria ex-tesoureiro da campanha.

Em 2 de outubro de 1992, foi afastado temporariamente da presidência da República, em decorrência da abertura do processo de impeachment na Câmara dos Deputados. Renunciou ao cargo de presidente em 29 de dezembro o mesmo ano -horas antes de ser condenado pelo Senado por crime de responsabilidade. Teve seus direitos políticos cassados, tornando-se inelegível por oito anos. Em seu lugar, assumiu o então vice-presidente, Itamar Franco.

Collor tentou concorrer à prefeitura de São Paulo nas eleições de 2000. Foi impedido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). De volta à vida política, disputou, nas eleições de 2002, o governo de Alagoas, mas foi derrotado pelo então governador, Ronaldo Lessa (PSB).

Quatro anos mais tarde, no entanto, elegeu-se como senador pelo Estado, conquistando um mandato de oito anos. Em 4 de março de 2009, tornou-se presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado Federal.

Biografia de José Sarney


Presidente do Brasil - de 15/3/1985 a 15/3/1990

José Sarney

24/4/1930  




José Ribamar Ferreira de Araújo Costa nasceu na cidade de Pinheiro, Maranhão, em 24 de abril de 1930. Adotou o nome de Sarney em homenagem ao pai, Sarney de Araújo Costa. Formado em direito em 1954, ingressou na política como suplente do deputado federal pela UDN (União Democrática Nacional).



Foi eleito por dois mandatos como deputado federal (1958-1965) e, como um dos líderes do grupo progressista da UDN, defendia entre outras bandeiras, a reforma agrária no início dos anos 60. Em 1964, fez oposição ao golpe militar que depôs o presidente João Goulart. Com a instituição do bipartidarismo, em 1965, aderiu ao partido governista,`a Arena (Aliança Renovadora Nacional).

Governou o Maranhão (1966-1971) e cumpriu dois mandatos como senador (1971-1985), tornando-se um dos principais representantes políticos do regime militar.

Em 1979, após o fim do bipartidarismo, participou da fundação do PDS (Partido Democrático Social). Deixou o partido em 1984, por ser contrário à escolha de Paulo Maluf para disputar a eleição indireta à presidência da República.

Ingressou no PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) e foi indicado como vice-presidente na chapa de Tancredo Neves, pela Frente Liberal. Em virtude do falecimento de Tancredo, assumiu a presidência no dia 15 de abril de 1985.

O período de governo foi marcado por medidas econômicas de combate à inflação e pelo estabelecimento de uma nova Constituição. Promulgada em 5 de outubro de 1988, a Carta, considerada a mais democrática da história brasileira, estabeleceu eleições diretas em dois turnos para presidente, governador e prefeito.

Quanto às medidas econômicas, em 1º de março de 1986, foi estabelecido um plano de ampla reforma monetária, que ficou conhecido como Plano Cruzado, em referência à nova moeda implantada. Implantado pelo ministro da Fazenda Dílson Funaro, previa o congelamento de preços e salários, o abono de 8% para todos os trabalhadores, o "gatilho" salarial a cada vez que a inflação ultrapassasse 20% e o incentivo à produção em detrimento da especulação financeira. O plano fracassou.

Em janeiro de 1988, o novo ministro da economia, Luís Carlos Bresser, implantou um novo plano econômico de estabilização que também não deu certo. Em 1989, uma nova estratégia econômica, denominada como Plano verão, foi anunciado pelo governo mas também não trouxe o resultado esperado. A taxa anual de inflação havia fechado em 1.764,86%.

Em 1989, ano de eleições diretas para presidente da República, o país se encontrava extremamente agitado em virtude do caos na economia. Centenas de greves de trabalhadores aconteceram em todo território nacional, atingindo inclusive os chamados setores essenciais, como o da assistência médica-hospitalar, o dos transportes coletivos e dos funcionários públicos.

As eleições presidenciais foram realizadas em dois turnos, pois nenhum dos candidatos obteve maioria absoluta em 15 de novembro de 1989, conforme exigia a Constituição.

No segundo turno, Fernando Collor de Mello, candidato da direita pelo PRN (Partido da Reconstrução Nacional) e Luís Inácio Lula da Silva, da esquerda pelo PT (Partido dos trabalhadores), disputaram o voto do eleitorado em 17 de dezembro de 1989. Collor foi o vencedor e assumiu o governo em 15 de março do ano seguinte
Fonte: UOL - Internet
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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

TRE divulga a listagem de candidatos a vereadores de Maricá que não entregaram a primeira prestação de contas

TRE divulgou a listagem dos candidatos a vereadores de Maricá  que não entregaram a primeira prestação de contas. Confiram os vereadores .



Nº      CandidatoCandidato   Partido

25007 CARLOS ALBERTO LIMA DA COSTA - DEM
25445 LEILA SILVA GALVÃO - DEM
25111 UHLAND GUILHERME SCHIEFER - DEM
25125 VERA LUCIA HERINGER BOULLOSA - DEM
12123 CLAUDIO MENDONÇA RAMOS - PDT
12100 HENRIQUE RIBEIRO DOS SANTOS - PDT
12000 LEA PALMESCIANO PESSANHA DA ENCARNAÇÃO - PDT
31000 MARCIA CELIA DAS NEVES - PHS
31125 ROBSON FERREIRA DIOZA - PHS
31265 VALTER DE SOUZA - PHS
15655 ALCEBIADES MACHADO FILHO - PMDB
15515 CIRO RIBEIRO DA FONTOURA - PMDB
15000 DENIS DA SILVA GOMES DA FONSECA - PMDB
15031 GISELLY MARINS - PMDB
15434 MARCOS ALEXANDRE DA SILVA CONCEIÇÃO - PMDB
15615 RODRIGO LEONARDO VIEIRA DA COSTA - PMDB
33345 JOSÉ DE ANDRADE ALVES JÚNIOR - PMN
54558 FLAVIO ALVES DA SILVA - PPL
23655 FÁBIO MAGALHÃES GARCIA -  PPS
22999 ALEXANDRE DA SILVA PATRICIO - PR
10555 ALEX AZEVEDO PALHETE - PRB
10111 AMARILSON DE SOUZA BARBOSA - PRB
10123 LUCIANO RANGEL JUNIOR - PRB
10222 REGINALDO MACHADO DOS SANTOS - PRB
28333 LUZIA DA COSTA CERQUEIRA - PRTB
55300 MARIA DOS ANJOS PEREIRA DA SILVA - PSD
45678 TATHIANI DA CUNHA BARROS - PSDB
27858 JOSÉ CARLOS DA SILVA - PSDC
17460 ANGELICA BARCELOS DOS REIS - PSL
17461 MARIO DA SILVEIRA - PSL
17666 ODAIR JOSE BELGA - PSL
17007 ROSELIA DE OLIVEIRA GOMES - PSL
17123 SIMONE SALDANHA PAULO - PSL
17222 ZADAQUE SANTOS RANA - PSL
13174 MARIA DAURA ANTUNES - PT
70345 IVANA ARCE  - PT do B
14563 CLAUDIA PINHEIRO DE ALVAREZ - PTB
14001 ELDA VIEIRA - PTB
14111 KELLY CRISTIANY GUEDES FIGUEIREDO -PTB
14555 MUNIQUE MELLO DE ANDRADE - PTB
36023 ROBSON FERREIRA DIOZA - PTC
19474 CARLOS CESAR DOS SANTOS  - PTN
19333 JORGE CORREA PEIXOTO - PTN
19999 ORPHEU DOS SANTOS SALLES - PTN
19111 ROBERTO GIMENEZ DE SOUZA - PTN
43444 DELMARES CARVALHO DAMASCENO - PV
43000 GISELY DA CUNHA DE FARIAS - PV
43555 LEANDRO DA SILVA OLIVEIRA - PV
43123 MARCOS RIBEIRO DOS ANJOS - PV
43006 OSIAS RODRIGUES VIEIRA - PV
43334 RONILDE DA COSTA - PV
43001 VERA LÚCIA DA SILVA - PV

Calendário Eleitoral 2012

Acompanhe no site do TSE o Calendário Eleitoral 2012: http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2012/calendario-eleitoral#3_9_2012

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Político, envie suas ideias e propósitos para O JOGO DA POLÍTICA

O Blog  OJOGODAPOLÍTICA convida todos os políticos de Maricá  a  escreverem suas idéias e propósitos. Visite o nosso facebook ou envie para nosso email  ( ojogodapolitica@hotmail.com) e BOA SORTE!

Esquema de Compra de votos é desvendado em Ourinhos - SP


Em entrevista exclusiva ao Jornal do Povo, um conhecido cabo eleitoral da cidade, ainda hoje na ativa e que por motivos óbvios não publicaremos seu nome, nos explicou pontualmente como funciona a compra de votos com dinheiro em Ourinhos, mais especificamente para o cargo de vereador.
Ele nos contou que o trabalho é iniciado a partir do momento em que são oficializados os nomes dos candidatos para as vagas de vereadores na Câmara Municipal. De forma objetiva, sendo exímio conhecedor do assunto, ele relata que o trabalho é bem simples, todavia envolve um esquema de promessas de cargos de confiança e empregos públicos, intimidação psicológica e "vigília" constante do eleitor supostamente comprado.
O primeiro passo, segundo nossa fonte, é a realização de reuniões com os "cabos eleitorais cabeças", aqueles que terão o dinheiro da campanha em mãos para negociar o voto. O coordenador da campanha, pessoa muito ligada ao candidato, dita as regras de como deve ser a abordagem e recebe informações prévias desses cabos eleitorais acerca da quantidade de eleitores que poderão ser comprados. Estes eleitores, em teoria, representam em alguns casos mais da metade dos votos que o candidato pretende obter nas urnas. Impreterivelmente, os "cabos eleitorais cabeças" dispõem de uma lista com o nome das pessoas e os dados do título de eleitor de cada uma, atualizada periodicamente. A partir daí inicia-se o processo.
É importante frisar que a compra de votos é um sistema que envolve também favores, promessas de cargos e de empregos, mas isso é tema para um outro artigo. Hoje iremos focar somente no pagamento em dinheiro.
De acordo com o nosso informante, para se chegar a adquirir o status de um "cabo eleitoral cabeça" de uma campanha, além da confiança do coordenador da campanha, em Ourinhos o pretendente deve possuir uma lista de pelo menos 400 nomes de eleitores que poderão vender seu voto. Essa lista deve conter os dados pessoais, endereço e principalmente os dados do título de eleitor de cada integrante. Os dados do título de eleitor é informação fundamental para se realizar a compra do voto, adiante veremos o porquê desta afirmação.
Um aparte. Temos conhecimento de que na cidade reuniões periódicas são realizadas por alguns grupos, onde se cobra veementemente o aumento de nomes nesse tipo de lista. Assim como numa empresa que existem metas para serem cumpridas, os "cabos eleitorais cabeça" têm que mostrar produtividade mesmo após a eleição, pois já existe uma preparação prévia para a próxima e aquele que melhor se sair ao longo do mandato, poderá almejar maiores "favores" de seu candidato eleito, ou seja, estimula-se uma disputa interna entre os cabos eleitorais.
Após as primeiras reuniões da campanha e com as metas definidas, o segundo passo é a realização de visitas aos eleitores que fazem parte da lista dos "cabos eleitorais cabeças". Como numa rede social, esses profissionais, podemos dizer assim, pois já estão no ramo há algum tempo e realizam com maestria o seu trabalho, também possuem pessoas chaves para fomentar a compra de voto. São pessoas com certa influência em pequenas comunidades, ruas ou bairros, que possam levar adiante a proposta de compra de votos de forma discreta e sem levantar alarde. Após o mapeamento dos possíveis vendedores dos votos inicia-se a terceira etapa.
Em um ciclo vicioso que sempre recruta mais e mais vendedores de voto, a cada eleição a lista dos "cabos eleitorais cabeça" cresce, no entanto, ela também é reciclada, pois tem gente que muda de lado e resolve vender o voto para outros candidatos em troca de favores supostamente melhores, deixando de fazer parte da lista.
Por incrível que possa parecer as promessas e o dinheiro para a compra de votos nem sempre são oriundos do candidato ou da campanha. Há "cabos eleitorais cabeças" que financiam a compra de votos também, pois eles tem tanta confiança na eleição do candidato e da retribuição futura, que eles mesmos investem na campanha, muitas vezes sem o próprio candidato saber num primeiro momento.
Finalizando, o terceiro e último passo é o pagamento do eleitor. Via de regra, este pagamento é feito em 2 etapas, uma antes do resultado das eleições e outra depois. Ou seja, o eleitor que vendeu seu voto recebe metade do valor antes de votar e a outra metade após apuração das urnas, mais precisamente após a divulgação pelo Tribunal Superior Eleitoral dos votos obtidos pelos candidatos a vereadores em cada Seção Eleitoral. A razão disso é que cada candidato pode ter acesso a quantidade de votos que ele recebeu em cada Seção Eleitoral, assim como qualquer cidadão, pois os dados ficam disponíveis no site do TSE. É aí que entra a importância dos dados do título de eleitor que cada "cabo eleitoral cabeça" tem em sua lista, pois lá consta a seção eleitoral daquele provável vendedor de voto. A partir daí é possível deduzir se aqueles que venderam seus votos cumpriram ou não com sua palavra e de acordo com o critério de cada cabo eleitoral é realizado o pagamento da segunda parcela. Há casos de cabos eleitorais que chegaram a reaver o pagamento da primeira parcela, pois na Seção Eleitoral de eleitores que supostamente venderam seu voto, não houve nenhum voto para o candidato pretendido.
Quem sabe se o Tribunal Superior Eleitoral deixasse de divulgar o total de votos para vereadores por Seção Eleitoral esse mal acabe.

Fonte: Jornal do Povo

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Biografia de Fernando Henrique Cardoso


Fernando Henrique Cardoso nasceu no Rio de Janeiro, numa família de militares de grande tradição nacionalista. Mudou-se para São Paulo aos 8 anos, onde se formou em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP), completando seus estudos de pós-graduação na Universidade de Paris.

Após o golpe militar de 1964, exilou-se no Chile e, a seguir, na França. Voltou ao Brasil em 1968 e tornou-se professor de ciências políticas na USP. Meses depois, foi aposentado compulsoriamente pelo AI-5 (Ato Institucional nº 5). Fundou, então, com outros pesquisadores cassados, o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), que se tornaria um núcleo de pesquisa e reflexão sobre a realidade brasileira.

Ainda que silenciado pela ditadura militar, Fernando Henrique continuou pesquisando, fazendo palestras e escrevendo artigos na imprensa, sempre como crítico do regime militar e defensor de uma transição pacífica para a democracia.

Vida política

Em 1978, foi eleito suplente de Franco Montoro para o Senado pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Em 1983, assumiu a cadeira no Senado quando Montoro foi eleito governador de São Paulo. Em 1985, foi candidato a prefeito de São Paulo e perdeu por 1,3% dos votos para o ex-presidenteJânio Quadros. No ano seguinte, reelegeu-se para o Senado com 6 milhões de votos, a segunda maior votação no estado. Dois anos depois, funda, com outros líderes políticos, o PSDB (Partido Social Democrático Brasileiro).

Em 1992, é nomeado ministro das Relações Exteriores do governo Itamar Franco e, no ano seguinte, assume a pasta da Fazenda, quando consegue mobilizar parlamentares e a opinião pública em torno de um plano de estabilização econômica que incluía medidas de controle do déficit público e uma reforma monetária - o chamado Plano Real.

Afastado do ministério para disputar as eleições presidenciais de 1994, venceu o pleito no primeiro turno, com 54,3% dos votos. Seu governo foi marcado pela quebra dos monopólios estatais nas áreas de comunicação e petróleo, bem como pela eliminação de restrições ao capital estrangeiro. Essa ampla política de privatização de empresas estatais renovou o país nas áreas de telefonia e de extração e comercialização de minérios.

Graças ao modelo de crescimento econômico e à estabilização da inflação, realidades raramente experimentadas no país, Fernando Henrique Cardoso se reelegeu presidente da República em 1998, também no primeiro turno, com 53,06% dos votos.

Apesar das várias crises externas que impactaram a economia brasileira durante os quatro anos de seu segundo governo, graças à continuidade do Plano Real a inflação se manteve baixa, na casa de um dígito percentual anual, e assim continuou pelos anos seguintes.

Seus dois governos foram marcados pela implementação de várias políticas sociais de transferência de renda para as populações mais pobres, como os programas bolsa-escola, vale-gás e bolsa-alimentação. Avanços importantes também foram conseguidos nas áreas da educação, da saúde (com a distribuição gratuita de medicamentos contra a AIDS e a criação dos remédios genéricos, vendidos a preços baixíssimos) e na questão agrária (com a implementação de um sólido programa de reforma agrária).

A manutenção do Plano Real, das metas de ajustes fiscais e do controle dos gastos governamentais, contudo, não conseguiu dar conta de suprir lacunas deixadas pelas administrações anteriores. No setor elétrico, por exemplo, os baixos investimentos e a ocorrência de longa estiagem levaram ao colapso das centrais hidrelétricas, ameaçando o país com o chamado "apagão". O racionamento de energia elétrica foi imposto e a economia brasileira sofreu um período de leve estagnação.

Com a vitória das oposições no pleito seguinte, Fernando Henrique Cardoso organizou a transição de modo a facilitar o acesso antecipado da nova administração às informações que fossem relevantes ao exercício do governo, fato até então inédito na história do país.


Vida acadêmica

Além da Universidade de São Paulo, da qual é professor emérito, Fernando Henrique ensinou nas Universidades de Santiago (Chile), de Stanford e Berkeley (EUA), de Cambridge (Inglaterra) e na École des Hautes Études en Sciences Sociales, na França, onde também ministrou aulas no famoso Collège de France.

Autor de inúmeros livros, Fernando Henrique recebeu o título de Doutor Honoris Causa de mais de 20 universidades e é membro honorário da American Academy of Arts and Sciences. Em 2005, foi eleito um dos cem maiores intelectuais públicos do mundo, em levantamento das revistasProspect e Foreign Policy.

Biografia de Dilma Rousseff

Natural de Belo Horizonte, Dilma Rousseff é economista formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A ex-ministra iniciou sua militância política aos 16 anos, em Belo Horizonte, e passou para a luta armada contra o regime militar. Foi presa em 1970, por quase 3 anos, e submetida a tortura.

Em 1967, em Minas Gerais, Dilma casou-se com Claudio Galeno. O jornalista, cinco anos mais velho, era integrante do movimento Política Operária (Polop). O casamento não durou em meio à luta armada e Dilma casou-se novamente, em 1969, com o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo, que conheceu nas reuniões do Comando da Libertação Nacional (Colina). Após deixar a prisão, Dilma mudou-se para Porto Alegre, em 1972. Em 1976, nasceu Paula Rousseff Araújo, sua única filha.

Embora tenha se firmado como candidata à sucessão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma é novata no PT (Partido dos Trabalhadores). Em 1980, ela ajudou a fundar o PDT, legenda à qual permaneceu filiada até 2001, quando ingressou em sua atual legenda. Durante a campanha presidencial de 2002, que levou Lula ao Palácio do Planalto, Dilma ganhou destaque na equipe responsável por formular o plano de governo na área energética. Foi convidada então a ocupar a pasta de Minas e Energia em 2003. Dilma permaneceu à frente do ministério até junho de 2005.

Ela substituiu o ex-ministro José Dirceu, acusado de operar o esquema do mensalão. Em abril de 2009, revelou que estava se submetendo a tratamento contra um linfoma descoberto em um exame de rotina. Após sessões de radioterapia e quimioterapia, Dilma diz estar curada do câncer e, apenas alguns meses depois, o PT oficializou sua candidatura à Presidência da República nas eleições 2010.

Recuperada do tratamento contra o câncer, Dilma comandou uma extensa campanha pelo País, tendo Lula como seu maior cabo eleitoral. Viu a corrida ser levada ao segundo turno, em meio a denúncias envolvendo sua antiga auxiliar e então ministra da Casa Civil Erenice Guerra. Na segunda etapa de votação, entretanto, Dilma confirmou o favoritismo e saiu vitoriosa das urnas.

Dilma tomou posse no dia 1º de janeiro e, desde então, passou a adotar um estilo mais discreto e reservado que o de seu antecessor. A petista empenhou-se em conciliar os partidos da base aliada, para montar sua equipe de governo. Além disso, a presidenta reservou uma fatia significativa dos cargos do primeiro escalão para as mulheres. Hoje, seu ministério é recordista na participação feminina. Desde o início do governo, entretanto, Dilma passou por diversas crises políticas, que resultaram na demissão de vários integrantes do primeiro escalão em meio a denúncais de corrupção.

Prestação de contas eleitorais 2012

No site http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2012/prestacao-de-contas/prestacao-de-contas-eleicoes-2012 os candidatos a vereador e prefeitos encontrarão as informações necessárias para o atendimento da obrigatoriedade da prestação de contas.