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terça-feira, 21 de julho de 2015

Eleições no Haiti em agosto marcarão uma ‘etapa histórica’ na recuperação do país, afirma ONU

Após três anos de atraso, 6 milhões de haitianos vão eleger 1.280 representantes para as administrações locais, 140 prefeitos, 139 parlamentares e um presidente; rodadas eleitorais poderão durar até o final de 2015.
Contagem de votos no bairro de Bel Air nas últimas eleições para senador, em 2010. Foto: MINUSTAH/Logan Abassi
Contagem de votos no bairro de Bel Air nas últimas eleições para senador, em 2010. Foto: MINUSTAH/Logan Abassi
As eleições no Haiti estão muito próximas de acontecer e representarão uma “etapa histórica” para o país caribenho que continua sua jornada para recuperação econômica e politica, de acordo com representantes especiais das Nações Unidas.
“Não foi fácil chegar a este momento. O povo haitiano esperou três anos por essas eleições”, declarou o subsecretário-geral do Departamento de Operações de Paz das Nações Unidas, Hervé Ladsous e a diretora para a América Latina e o Caribe do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Jessica Faieta, em um editorial publicado na última quarta-feira (15) no jornal Miami Herald.
As eleições, marcadas para começar no dia 9 de agosto, são abrangentes em sua escala e complexidade. Cerca de 6 milhões de haitianos vão eleger 1.280 representantes para as administrações locais, 140 prefeitos, 139 parlamentares e um presidente. As várias rodadas de processos eleitorais podem durar até o final de 2015 e tem o objetivo de restabelecer o parlamento do país que deixou de operar desde janeiro deste ano.
Os representantes pediram aos parceiros internacionais para reforçarem os esforços para apoiar o Haiti no caminho da paz e estabilidade. “Enquanto contribuições importantes já foram recebidas por parceiros do Haiti, outras lacunas cruciais precisam ser preenchidas. Sem esse apoio, a finalização do processo eleitoral será posta em perigo, bem como o progresso duramente conquistado”, disseram.
Ambos frisaram que as eleições presidenciais marcam um momento histórico de estabilidade, representando a segunda vez que um presidente passará o comando a outro através de um processo democrático no país.
Fonte: ONU

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