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sexta-feira, 3 de julho de 2015

FAO indica crescimento da agricultura brasileira na próxima década

Relatório Perspectivas Agrícolas observa que a América Latina e o Caribe terão uma melhoria na produção e expansão da área agrícola no período entre 2015 e 2024.
As perspectivas de novas reduções na pobreza através do desenvolvimento agrícola estão melhorando. Foto: Flickr/Orgânicos do Pivas (CC)
As perspectivas de novas reduções na pobreza através do desenvolvimento agrícola estão melhorando. Foto: Flickr/Orgânicos do Pivas (CC)
Ainda que a expansão agrícola seja mais lenta na próxima década, com menor crescimento em todas as regiões do mundo, a América Latina e África vão liderar o crescimento global, com taxas anuais de 1,8% e 2,4%, respectivamente. A projeção é parte do último relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Perspectivas Agrícolas 2015-2024, divulgado nesta quarta-feira (01).
O relatório deste ano tem como foco especial o Brasil, que espera-se capture a maior parte da expansão do comércio agrícola proveniente do crescimento da demanda por importações, especialmente da Ásia. O crescimento da agricultura brasileira está projetado para ser impulsionado por melhorias contínuas na produtividade, o rendimento das culturas mais altas, qualquer conversão de pastagens em terras aráveis e mais produção pecuária intensiva.
O país tem alcançado destaque ao eliminar a fome e reduzir a pobreza. As perspectivas de novas reduções na pobreza através do desenvolvimento agrícola estão melhorando, para alguns produtores de culturas alimentares, assim como para os produtores de mercadorias de maior valor, como café, horticultura e frutas tropicais.
O crescimento projetado para o Brasil pode ser alcançado de forma sustentável. Enquanto a oferta adicional continuar vindo mais do aumento da produtividade do que da expansão da área agrícola, a pressão sobre os recursos naturais podem ser aliviada por iniciativas ambientais e de conservação, incluindo o apoio a práticas agrícolas sustentáveis, conversão de terras agrícolas para pastagens naturais e degradadas e para a integração dos sistemas agrícolas e pecuários.
Fonte: ONU

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