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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Pequenos agricultores podem ser importantes atores na redução do carbono, diz ONU

De acordo com novo relatório do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola, ajudar os pequenos produtores a se adaptarem às mudanças climáticas pode reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Agricultores que cultivam alface e outros legumes nas terras altas da Bevatu Settlement, Fiji. Foto: FIDA / Susan Beccio
Agricultores que cultivam alface e outros legumes nas terras altas da Bevatu Settlement, Fiji. Foto: FIDA / Susan Beccio
Ajudar os produtores a se adaptarem aos impactos das mudanças climáticas também pode reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa, aponta um novo estudo divulgado nesta quarta-feira (8) por uma das agências agrícolas do sistema das Nações Unidas.
“O que este relatório mostra é que os pequenos agricultores são uma parte fundamental da solução ao desafio da mudança climática”, disse Michel Mordasini, vice-presidente do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA). “Com osINVESTIMENTOS certos, os pequenos agricultores podem alimentar um planeta cada vez maior e, ao mesmo tempo, restaurar ecossistemas degradados e reduzir o efeito do carbono da agricultura”.
O estudo aponta que a redução das emissões pode não ser um fardo tão grande, como alguns podem acreditar e poderia representa outro benefício das atividades de adaptação. O estudo examina o portfólio de projetos do FIDA voltados para a transformar agricultores familiares mais resilientes às mudanças climáticas.
O Relatório Vantagens de Mitigação mostra que 13 projetos de adaptação apoiados pelo FIDA poderiam reduzir as emissões de CO2 em 30 milhões de toneladas. Isto representa cerca de 38% do alvo do FIDA para reduzir 80 milhões de toneladas de CO2 até 2020, de acordo com o programa de adaptação para agricultura familiar. Lançado em 2012, este programa tornou-se a maior fonte deFINANCIAMENTO global dedicada a apoiar a adaptação dos pequenos agricultores pobres às alterações climáticas.
Fonte: ONU

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