Depois de demoradas negociações, iniciadas em 1996, a China informou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que vai abrir seu mercado para a compra de produtos lácteos brasileiros, informou hoje (9) a ministra Kátia Abreu.
A partir de agora, as empresas nacionais que quiserem vender leite e derivados para a China podem se habilitar a participar de um mercado com potencial para importar algo em torno de US$ 45 milhões por ano de produtos lácteos brasileiros, principalmente leite em pó, queijos e manteiga.
Ao anunciar a abertura do mercado chinês aos produtos lácteos brasileiros, a ministra Kátia Abreu informou que irá ao país asiático no mês que vem para chancelar a troca comercial. A China é o maior comprador de lácteos, com importações de US$ 6,4 bilhões no ano passado, equivalentes a 14% dos US$ 47 bilhões comercializados no mundo em 2014.
A ministra anunciou também a habilitação de 13 novas plantas de exportação brasileira de produtos lácteos para a Rússia, que é o segundo maior importador nessa área. O mercado russo fez compras equivalentes a US$ 3,4 bilhões no ano passado, ou 7% de tudo que foi comercializado em lácteos.
“Abrimos os dois maiores mercados mundiais de produtos lácteos”, ressaltou a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo. "Todos os interessados em exportar para eles, que tiverem condições de atender às exigências, serão habilitados.'
Com as 13 novas plantas habilitadas, chega a 26 o número de empresas brasileiras em condições de exportar leite e derivados para a Rússia, como resultado das negociações promovidas durante visita da ministra Kátia Abreu a Moscou, em julho último. Ela retorna àquele país no próximo fim de semana, em missão oficial do vice-presidente da República, Michel Temer.
Edição: Nádia Franco Stênio Ribeiro – Repórter da Agência Brasil
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