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sábado, 12 de abril de 2014

CPI da Petrobras pode ganhar novos ingredientes para atrapalhar investigações e se transformar numa grande feijoada


A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, deve decidir apenas depois da Páscoa os pedidos da oposição e da situação sobre a instalação da CPI da Petrobrás. Em despachos assinados no final da tarde de ontem, Rosa Weber deu prazo de 48 horas para que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), preste as informações que considerar pertinentes.
O prazo de 48 horas começará a ser contado depois da intimação de Renan. Como não haverá expediente no Supremo a partir de quarta-feira, dificilmente Rosa Weber terá tempo para receber as informações de Renan e decidir antes da Páscoa.
A oposição quer uma CPI restrita à Petrobrás. Já os governistas querem ampliar as investigações, incluindo investigações sobre o cartel de trens em São Paulo e obras do Porto de Suape, em Pernambuco.

Comentário: No direito há uma tática executada por advogados e na política ela não muda, quanto mais complicar, mais demora e possibilita o fechamento em acordo. É exatamente o que vemos acontecer nesta notícia pois a oposição quer uma CPI restrita a Petrobrás, mas a situação deseja jogar na feijoada  outros ingredientes como as investigações sobre o cartel de trens em São Paulo e obras do Porto de Suape, em Pernambuco. Só que com tantos ingredientes a dor de barriga será certa.

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