Em todo o país, estima-se que há mais de 21 milhões de pessoas em necessidade. Embarcações sofrem dificuldades para atracar e acesso a áreas mais vulneráveis é limitado devido aos combates e bombardeios.
Apesar da ampla insegurança, atrasos em portos e restrições graves de acesso, várias agências das Nações Unidas se esforçam para entregar ajuda humanitária no Iêmen. A assistência da ONU inclui a construção de abrigos de emergência, serviços de saúde e o fornecimento de alimentos e outras necessidades a milhares de pessoas deslocadas pelos combates e bombardeios.
O porta-voz do escritório do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), Adrian Edwards, disse nesta sexta-feira (03) que entre maio e junho a agência conseguiu levar socorro básico para 56.369 pessoas e lonas de plástico para a construção de abrigos de emergências para 7 mil famílias que permanecem em centros coletivos.
“O ACNUR continua pedindo acesso sem restrições para os trabalhadores humanitários e seus suprimentos para que a assistência possa chegar àqueles que precisam”, disse, lembrando que atualmente há mais de um milhão de pessoas deslocadas no Iêmen, além de 244 mil refugiados. Em todo o país, estima-se que há mais de 21 milhões de pessoas em necessidade, concluiu Edwards.
Ecoando as preocupações, a porta-voz do Programa Mundial de Alimento (PMA), Elisabeth Byrs, disse que as restrições de acesso aumentam a insegurança alimentar no país. Apesar do aumento na chegada de embarcações ao país, os congestionamentos nos portos e as altas taxas pagas durante o tempo em que os navios esperam para atracar continuam representando um desafio para abastecer as cidades mais vulneráveis.
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