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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Após acordo político na Líbia, ONU pede apoio para futura transição do governo

Em 11 de julho, líderes do país assinaram um compromisso político para acabar com o conflito em curso. A transição pacífica necessita de apoio para garantir a segurança necessária e a retomada das funções principais da administração pública.
Criança deslocada internamente cuida de sua irmã, na Líbia. Foto: ACNUR/L. Dobbs
Criança deslocada internamente cuida de sua irmã, na Líbia. Foto: ACNUR/L. Dobbs
Uma transição pacífica na Líbia só terá êxito através de um esforço significativo e coordenado que apoie o futuro Governo de Acordo Nacional e garanta a segurança necessária em todo o país para que a administração pública possa retomar as suas funções principais, disse o alto funcionário da ONU na Líbia ao Conselho de Segurança nesta quarta-feira (15).
“Um Governo de Acordo Nacional pode ser o único interlocutor através do qual a crescente ameaça de Da’esh (também conhecido como o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, ou ISIL) e seus gruposAFILIADOS possa ser eficazmente combatido”, declarou o representante especial da ONU para a Líbia, Bernardino León sobre a situação do país.
Ao longo do mês passado, ele explicou, a situação na Líbia continuou a se deteriorar em meio à fragmentação política significativa e à violência. O caos no terreno também deu lugar a uma expansão de grupos extremistas, com um “vácuo de autoridade” explorado por traficantes de pessoas, à medida que muitos refugiados, requerentes de asilo e migrantes estão usando o país como uma “área de embarque para uma onda sem precedentes de travessias perigosas do Mediterrâneo”.
No entanto, León disse que estava satisfeito em informar ao Conselho que, em 11 de julho, um grupo de líderes líbios corajosos assinou um acordo político durante as negociações apoiadas pela ONU que já estiveram em curso em Skhirat, Marrocos. “Este ato sinalizou a adoção de um quadro para novas negociações e trouxe o país a um passo de acabar com o conflito e cumprir os objetivos da revolução de 2011”.
Fonte: ONU

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