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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Escritório de Direitos Humanos da ONU volta a pedir fim de detenções administrativas em Israel

Detentos administrativos são mantidos sem acusação ou julgamento, muitas vezes com base em provas secretas, por períodos de até seis meses, que são prorrogáveis indefinidamente.
O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) parabenizou, nesta terça-feira (14), a recente libertação de um prisioneiro palestino que estava em greve de fome protestando contra sua detenção administrativa pelas autoridades israelitas desde 8 de julho de 2014.
“Reiteramos o nosso apelo, feito em abril, para que Israel encerre a prática da detenção administrativa e para, deixar em liberdade ou acusar imediatamente todos os detidos administrativos, dando-lhes todas as garantias do devido processo legal exigidas pela lei internacional e normas dos direitos humanos”, disse o porta-voz do ACNUDH, Rupert Colville.
No final de março deste ano, 396 palestinos, incluindo uma mulher, foram alegadamente mantidos em detenção administrativa em Israel. Detentos administrativos são mantidos sem acusação ou julgamento, muitas vezes com base em provas secretas, por períodos de até seis meses, que são prorrogáveis indefinidamente.
Fonte: ONU

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