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terça-feira, 21 de julho de 2015

ONU lamenta atentados no Iraque, Nigéria e Arábia Saudita no final das comemorações do Ramadã

“Esses crimes hediondos acontecem no momento em que as vítimas, junto com os nigerianos em todo o país, estão realizando as orações de Eid, um momento sagrado no qual as famílias e comunidades se reúnem. Por isso, estes ataques constituem um ataque às crenças de todas as pessoas”, afirmou o secretário-geral.
Violencia na Nigéria forçou mais de 250 mil pessoas a deixarem suas casas. Foto: ACNUR/Helen Cau
Violencia na Nigéria forçou mais de 250 mil pessoas a deixarem suas casas. Foto: ACNUR/Helen Cau
Três atentados a bomba marcaram o final do Ramadã. Estes ataques se somam a outros atentados, como aqueles no Chade e noAfeganistão, que tornaram as comemorações destas festividades muçulmanas uma das mais sangrentas dos últimos anos.
Neste sábado (18), o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o ataque a bomba na cidade de Khan Bani Saad, no norte da capital iraquiana, que deixou mais de 100 civis mortos, no dia 17 de julho, quando explosivos, que se encontravam dentro de um caminhão de gelo, foram detonados em um movimentado mercado. Esperando que os responsáveis por este “crime hediondo” sejam rapidamente levados à justiça, Ban enviou sua solidariedade ao povo e ao governo do Iraque.
Na sexta-feira (17), o secretário-geral havia condenado os ataques terroristas, que mataram mais de 60 pessoas nas cidades de Gombe e Damaturu, no nordeste da Nigéria. “Esses crimes hediondos acontecem no momento em que as vítimas, junto com os nigerianos em todo o país, estão realizando as orações de Eid, um momento sagrado no qual as famílias e comunidades se reúnem. Por isso, estes ataques constituem um ataque às crenças de todas as pessoas”, afirmou o secretário-geral.
Nesse mesmo dia – sexta-feira 17 – Ban Ki-moon também condenou o ataque a bomba contra um posto policial emRIAD, capital da Arábia Saudita, que deixou o motorista do carro bomba morto e dois policiais feridos. Em comunicado, o chefe da ONU “solicita que os responsáveis pelo ataque sejam levados à justiça”.
Fonte: ONU

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