O juiz federal Sergio Moro revogou hoje (11) a prisão preventiva do ex-gerente da Petrobras Celso Araripe, investigado na Operação Lava Jato. Atendendo a um pedido da defesa, Moro decidiu substituir a prisão por medidas cautelares, como a proibição de deixar o país e o comprometimento de comparecer a todos os atos processuais.
De acordo com as investigações, o ex-gerente recebeu R$ 3 milhões em propinas para facilitar a aprovação de aditivos de contratos para a construção da sede da Petrobras em Vitória (ES). Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o repasses teriam sido feitos pelo Consórcio OCCH, formado pelas empreiteiras Odebrecht, Camargo Côrrea e Hochtief do Brasil, por meio da subcontratação da empresa Freitas Filho/Sul Brasil Construções.
Na decisão, Moro entendeu que, apesar das acusações, não houve mudanças nas provas e, portanto, Araripe pode responder ao processo em liberdade. “Apesar disso, entendo que, apesar das inconsistências e pontos obscuros referidos, diante da apresentação de uma possível causa lícita para as transferências entre a Freitas Filho/SulBrasil e Celso Araripe, a prudência recomenda nessa fase a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares alternativas”, afirmou Moro.
Edição: Carolina Pimentel André Richter - Repórter da Agência Brasil
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